Você quer que Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul formem um país independente?
Essa foi a pergunta que em 2016 e 2017 o Movimento O Sul é o Meu País promoveu. O Plebisul foi a maior consulta popular já realizado na América, e representou um marco histórico para os movimentos liberais. Seu objetivo era gerar uma declaração pública sobre a opinião do Povo destes estados, se deseja ou não, que esta região forme um país independente.
Ao total participaram da votação mais de 11 mil voluntários reunidos em mais de 900 municípios, possibilitando em 2016 que 616.917 pessoas pudessem dar sua opinião. Já em 2017 364.256 deram sua opinião.
Para se ter uma base de comparação, institutos de pesquisa como Ibope ou Datafolha fazem consultas de opinião com uma amostra de apenas 2.000 a 5.000 pessoas para em suas pesquisas eleitorais.
Em ambos os anos a proposta foi aprovada pelos votantes por um porcentual muito parecido, em torno de 96% de aprovação. Veja nos gráficos abaixo.
Mas ao se analisar os resultados por estado é possível verificar que a aprovação levemente aumentou e cada estado de 2016 para 2017. O Paraná foi um destaque neste quesito, em 2016 o estado teve apenas 24.051 votantes que obtiveram 88,82% de aprovação, já em 2017 foram 77.794 votantes e uma aprovação de 94,08%.
Santa Catarina e Rio Grande do Sul se mantiveram praticamente com o mesmo percentual de aprovação nos dois anos.
A organização do Plebisul foi feita reunindo os municípios em microrregiões, mesorregiões e estados. Em cada Estado foram realizados cursos de líderes a fim de orientar os procedimentos da votação, e até para fazer os votantes entender o objetivo dela. Foram realizados ao total 10 curso de líderes durante o período de 1 ano. Para orientá-los também foi elaborada uma cartilha explicativa do Plebisul. A cartilha está disponível para leitura aqui.
De tanto sucesso, as microrregiões será incorporada à estrutura do Movimento.
Outro aspecto a se destacar no Plebisul foi seu custo. Enquanto nas eleições de 2016 o Brasil gastou 650 milhões em 550 mil urnas, ou seja, um custo de R$ 1.181,82 por urna (veja aqui); o Movimento O Sul é o Meu País em 2017 gastou R$ 21.577,98 em 1.414 urnas, ou seja, o custo foi de R$ 15,26 por urna.
Confira abaixo os resultados completos do Plebisul 2016 e 2017:
A consulta popular foi o primeiro passo de vários para o Movimento O Sul é o Meu País, pois mesmo conseguindo obter uma quantidade tão grande de pessoas, o objetivo que era de 1.125.000 votantes não foi obtida.
Mas junto com Plebisul 2017 foram também coletadas assinaturas para um Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) que solicitará para as Assembleias do PR, SC e RS que esta consulta popular seja feita pelo TRE, para todos os eleitores. No mesmo dia da votação do Plebisul já foi superada o requisito de pelo menos 1% dos eleitores para que o projeto seja aceito pelas Assembleias, mas a coleta de assinaturas será realizada até maio de 2018. Saiba mais sobre o PLIP aqui.
Até maio de 2018 o Movimento irá fazer vários eventos nos municípios para coletar assinaturas. Então fique de olho em nosso site e nas redes sociais para você também participar.
6 Comments
Seja o ano vindouro portador de muito sucesso êxito felicidades e independência um 2018 pleno de boas realizações. …
Penso que o início já foi dado….
Com certeza não devemos desistir e nem desanimar, pois não será fácil a Federação concordar com a separação de uma Região desenvolvida e talvez a mais produtiva…
Fácil não será, mas com dedicação, persistência, lutas democráticas, esforço , união, chegaremos lá!!!… Conscientização é um fator muito importante para conseguirmos cada vez mais adeptos e engajados no movimento!!!… Devemos continuar nossa luta mesmo sabendo das dificuldades, desistir jamais!!!…
Juntos e unidos alcançaremos objetivo final, mesmo que seja paulatinamente e demorado!!!…
Força, união e perseverança!!!…
Estou na luta ajudando a colher assinaturas.
Não é assim que se declara a independência de uma região.
Desse jeito nunca sairão do lugar.
O novo Estado terá condições para manter serviços básicos em escolas e hospitais? E Forças Armadas? E Ministérios? Salários? E acesso à televisão e internet? Teremos acesso a tudo? O governo brasileiro não cortará relações com o o novo país?
Acho que este artigo pode ajudar a responder algumas das suas questões: https://www.sullivre.org/conseguiremos-sobreviver-se-o-sul-for-independente/
Comments are closed.